ERRANTE
“ERRANTE”
“Na amplidão destes céus
Eu paro e me pergunto:
Qual é de fato, querida
Na tua vida, o meu papel?
Sou um ser equidistante
Onde a minha mão errante
Procurando na noite,
O calor da tua face e dos teus beijos
De onde saiu tanto afeto...
De onde, me pergunto, foi parar
A vida que gerou a nossa paixão?
Talvez você saiba, melhor do que eu
Que na amplidão destes céus
A resposta à essa pergunta
Vem com o vento, uivando baixinho
No silêncio do teu rosto e do teu véu.”
*Errante*
By Julio Cesar Mauro
20/06/2023
Julio Cesar Mauro
Enviado por Julio Cesar Mauro em 20/06/2023
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.