Julio Cesar Navegador

A Eternidade é um minuto que passa!

Textos

A LORPA
“A LORPA”

“Que doideira, mano
Nunca existiu nada igual
Malucos cabeludos percorrendo as ruas
De uma cidade tacanha, sem nenhum ideal

A loucura e o frenesi
Desses jovens de camisas negras
Tocando o terror na burguesia

Eram os lorpas
Pobres, pretos e maconheiros
Viciados nas palavras do líder

Zé Jones ou Zé da Lorpa
Esse era o seu nome...

Viver em cidade pequena
Para quem era jovem
Não tinha a menor graça...

E o que fazer
Além de se reunirem na praça
Todo o santo dia?

Que aliás, de santos não tinham nada...
E hoje, eu me lembro com a graça
De um jovem lorpa
Sentado ali, no banco da praça!”

*A lorpa*
By Julio Cesar Mauro
03/08/2023
Julio Cesar Mauro
Enviado por Julio Cesar Mauro em 03/08/2023
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários



Site do Escritor criado por Recanto das Letras